SOBRENATURAL ACONTECEU FLUMINENSE 2 X FLAMENGO 1

O massacre era visível nas arquibancadas: para cada 10 flamenguistas, um tricolor.
O primeiro tempo foi um rolo compressor do Flamengo sobre o Fluminense. O tricolor mais parecia um sparring, apanhando taticamente e fazendo jogadas bizarras em direção às laterais do campo.

Sobrenatural de Almeida, um torcedor do além, estava em campo para evitar que as bolas do ataque do Flamengo entrassem na meta do Fluminense. Fim do primeiro tempo, intervalo e o próprio Sobrenatural encarnou em Levir Culpi, treinador do Flu, para mudar o estilo de jogo, exigir sangue e atitude daqueles jogadores que mais pareciam bêbados em campo no primeiro tempo. Deu resultado:
aos três minutos, a torcida rubro-negra viu, calada, o primeiro gol do Flu. O mais chato: um gol contra, que foi a primeira bizarrice da defesa flamenguista. O Flu retribuiu a a gentileza com outra: Gum, zagueiro tricolor, deu excelente passe para Guerreiro que, de cabeça, deixou tudo igual. Já perto do fim, novamente Sobrenatural de Almeida se fez presente: ao tentar atrasar uma bola pra Muralha, o zagueiro rubro deu um passe para Richarlison que cortou o goleiro e tocou para as redes.

Deve ter sido o nosso fantasma que segurou aquela bola... Os pouco mais de 2 mil tricolores presentes à Arena das Dunas entraram em êxtase. Sobrenatural ainda evitou, no último minuto, o gol de empate. Só faltou um gol de barriga pra rememorar aquele do título de 21 anos atrás. Assim, o Fluminense, completamente desacreditado, fez o que parecia impossível:
conquistou uma vitória contra o seu maior rival, calando a massa rubro-negra que dava de 10 a 1 na torcida tricolor. A acendeu a chama de novo 'pois quem espera sempre alcança', como diz o nosso hino. Que venha o São Paulo quarta-feira, o nosso freguês mais cativo.

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