EM MENOS DE CEM DIAS O BRASIL SE LIVRA DE UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA CÂMARA E DO SENADO

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Em menos de cem dias, o Brasil perdeu a presidente da República e os presidentes da Câmara e Senado. Tudo começou em 31 de agosto, quando o Senado Federal decidiu, por 61 votos a 20, condenar Dilma Rousseff (PT) pelo crime de responsabilidade e retirar seu mandato de presidente da República.

A petista foi punida pela edição de três decretos de crédito suplementar, sem autorização legislativa, e por atrasos no repasse de subvenções do Plano Safra ao Banco do Brasil, em desacordo com leis orçamentárias e fiscais

Menos de duas semanas depois, em 12 de setembro, foi a vez de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve o mandato cassado sob a acusação de ter mentido ao afirmar que não possuía contas no exterior em depoimento na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras no ano passado.

O então presidente da Câmara –que já estava afastado do cargo desde maio– perdeu o mandato, o foro privilegiado e ficou inelegível até 2027. Cunha foi preso no dia 19 de outubro, seis dias após se tornar réu na Operação Lava Jato. Nesta segunda (5), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello decidiu afastar o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. A decisão mantém o mandato do senador.

A decisão do ministro do STF atende a uma ação movida pelo partido Rede Sustentabilidade. O argumento é de que o peemedebista não poderia permanecer na linha de substituição do presidente da República sendo réu em processo criminal.

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